terça-feira, 17 de setembro de 2013

O medo, a dúvida e a p**** da Risperidona

Voltamos da Dra Juliana, conversei com ela sobre o caos da consulta ontem. E principalmente sobre a Risperidona. Conversei não só com ela, mas com minha amiga linda Sandrinha, que é esposa do meu ginecologista-obstetra-e-anjo-da-guarda-disfarçado também, e conhece bastante também dessa coisinha chamada mente humana, experiências de vida. Conversei com um amigo meu, Tiago, ele além de veterinário e quase médico, é uma pessoa encantada por essa área misteriosa e louca.  Posso dizer que eu conheço um pouco também, como paciente, como usuária, curiosa, como descontrolada, dependente física, química e psicológica de qualquer coisa que me acalme e me faça esquecer - DE TUDO. Como mãe que está com medo nesse momento... MUITONNNNNNN!

Eu li, reli, wikpédia, sites, bula. Achismos. Não-achismos. E tudo que quero dizer nesse momento é socorro, eu quero que meu filho seja feliz.

Por experiência de vida posso dizer que eu passei a ser mais feliz e sã com ajuda da Fluoxetina. E agora da quetiapina. Se tem efeitos colaterais, sim tem. Mas e o stress, a ira, a mania de alinhar as coisas, a depressão, isso tudo, também não tinha o seu mal?

Só que ser mãe é mais profundo, sabe, quando é na vida da gente, no nosso corpo, consequências para a vida unitária somente, é uma coisa. Mas o que está em jogo aqui é muito mais precioso que tudo tudo tudo tudo nesse mundo, é a vida do meu filho. E essa vidinha inocente, que já sofreu prá c******, isso é muito complicado de decidir. Não há margens para erros quando a vida do nosso filho está em jogo.

O que queria dizer é que a Dra Juliana disse que eu perdesse o medo do tratamento, que se fosse filho dela, ela também teria esse medo, mas que é importante para o tratamento, e é uma dosagem muito pequenininha, que eu perca o estigma com os medicamentos, que são para o bem dele. O Tiago também falou desse estigma que as pessoas costumam ter com remédios... Eu tenho. Eu tenho muito medo, eu tenho uma vida em minha mãos, e eu faço o quê?

E agora, José, para onde?


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