segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Como diria Chico, o Science...

Como diria Chico, o Science...
"Um passo a frente e você não está mais no mesmo lugar"


E vamos seguindo! Hoje consegui contato com a Dra Raquel, fonoaudióloga, que trabalha aqui em Fortaleza com crianças autistas. A Dra Raquel, trabalha em conjunto com a Dra Juliana, ela vai fazer a primeira avaliação do Mateus, e encaminhá-lo para o tratamento adequado. Adorei a nossa conversa por telefone, foi quase uma primeira consulta, atenciosa, meiga, gostei demais. Ela vai viajar para um Congresso em Maceió/AL e ao retornar entrará em contato comigo. NOSSA! Contando os dias: TIC TaC tiC tAc tic taC...

Enquanto isso, vou falar um pouquinho do quanto é importante a terapia com fonoaudióloga para uma criança com autismo. Coisinhas que andei lendo pela internet. ÓHHHH grande oráculo google, vezenquando é bom.

"A Fonoaudiologia é a ciência que tem como objeto de estudo a comunicação humana, no que se refere ao seu desenvolvimento, aperfeiçoamento, distúrbios e diferenças, em relação aos aspectos envolvidos na função auditiva periférica e central, na função vestibular, na função cognitiva, na linguagem oral e escrita, na fala, na fluência, na voz, nas funções orofaciais e na deglutição.

A intervenção precoce e continuada do fonoaudiólogo nos Distúrbios do Desenvolvimento, é fundamental para que o quadro clínico apresentado pelos indivíduos portadores do Transtorno Autista evolua satisfatoriamente, no que tange à sua comunicação geral, e em especial, para o desenvolvimento de sua linguagem receptiva e expressiva, oral, gestual e escrita, capacitando–o para compreender, realizar demandas e agir sobre o ambiente que cerca.
Entretanto, o profissional deve ser um profundo conhecedor do desenvolvimento normal infanto-juvenil e do desenvolvimento atípico do portador de autismo. Também deve ser capaz de diagnosticar, avaliar (porque é possível avaliar os autistas, sim, mesmo os não-verbais!), e planejar uma terapia individualizada e específica. Deve ser um profissional atualizado e consonante com a comunidade científica internacional, e nunca se deixar levar por achismos e idéias que não têm mais o respaldo científico (como as dos anos 60: mães geladeira, e dos anos 70: autismo = psicose).

A terapia fonoaudiológica poderá ter como embasamento, o programa TEACCH (Treatment and Education of Autistic and Communication handicapped Children), desenvolvido pelo departamento TEACCH da Universidade da Carolina do Norte, USA. Também poderá utilizar o recurso PECS (Picture Exchange Communication System), o ABA (Applied Behavior Analysis), e as técnicas de intervenção de Lovaas, sempre com vista ao treinamento e desenvolvimento da linguagem e da comunicação.
Embora nenhum tratamento seja efetivo em normalizar a fala, os melhores resultados são conseguidos com o início da terapia na idade pré-escolar e que envolve a família junto com os profissionais. O mérito é conseguir que a criança utilize a comunicação funcional, ou seja, que a criança se faça entendida. Para uns a comunicação verbal é possível e alcançável. Para outros, a comunicação por gestos ou por utilização de símbolos ou figuras já é de grande valia. Avaliações periódicas devem ser feitas para encontrar as melhores abordagens e reestabelecer as metas de cada criança."

Fonte: https://sites.google.com/site/desvendandooautismo/fonoaudiologia-ou-terapia-da-fala

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